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Saia da zona de conforto

  • Foto do escritor: Carla Fernandes
    Carla Fernandes
  • 1 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

Atualizado: 30 de dez. de 2019


‘‘Eu sei que a gente se acostuma. Mas não deveria ...

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem outra vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha pra fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.’’

A citação acima é de um texto de Marina Colasanti, que mostra como nós seres humanos temos a tendência de acostumar com as coisas, com a rotina. E ser empreendedor é justamente andar na contra mão desse ritmo. A vida, a tecnologia, o desenvolvimento, tudo ao nosso redor está constantemente crescendo e transformando-se, como podemos chegar a um ponto e estagnar?

Empreender é ter uma mente ativa, buscar o novo, ter uma atitude de sempre querer novos desafios, novas conquistas. Não há espaço para o cotidiano nem mesmo no sucesso. Porque o sucesso, a conquista, é uma ponte para novas oportunidades, novas possibilidades. Independente se profissionalmente ou não, mantenha ativa todas as áreas da sua vida e permita-se descobrir o novo.

O lugar comum é uma zona de transito livre para todas as pessoas, é fácil estar nela, é confortável, agradável, é um mundo onde sabemos tudo dele e é tão simples, tão corriqueiro, que nem percebemos o qual automático fazemos nossas atividades. Mas em contra partida, ele é tão pequeno que é fácil ser confundido com os demais.

Em 2009 eu comecei a trabalhar como representante de uma marca de roupas, e um dia enquanto estava parando no sinal, um carro que vinha atrás, colidiu na traseira do veículo que eu estava dirigindo. Isso aconteceu em uma avenida muito movimentada, que eu já não gostava muito de passar por ela justamente por isso, e lembro o quão desagradável foi aquela situação e o tanto que eu achava desafiador ficar andando pra cima e pra baixo procurando o endereço dos clientes. Já que até aquele emprego, eu não conhecia todos os bairros da cidade que eu moro.

Uma das primeiras coisas que pensei após o ocorrido, foi que a partir daquele momento, ao invés de passar por aquela avenida, eu iria dar a volta e passar por outras ruas. Mas em sequência eu tive um outro pensamento. “A partir de agora, todas as vezes que eu tiver a oportunidade de passar por aquela avenida, eu vou passar, porque o trauma do acidente vai ser superado e vou ter uma visão diferente e experiência sobre tudo o que aconteceu. Porque os erros servem para crescimento e se eu quiser continuar minha vida igual ela é, eu vou recuar e voltar para casa. Mas eu posso ter uma grande história para contar, então, vou transformar esse lugar incomum em minha nova zona de conforto e expandir meu conhecimento.”

Quando saí desse serviço, eu já conhecia a capital de Minas Gerais inteira e fazia pequenas viagens para regiões metropolitanas.

Essa é uma de várias situações que vivi em que tive a oportunidade de escolher entre continuar sendo e fazendo as mesmas coisas ou desenvolver algo diferente.

Todos os dias temos a oportunidade de fazer escolhas, e essas escolhas vão nos definindo, elas podem nos levar ao sucesso ou simplesmente a mediocridade. A minha pergunta é a seguinte: o que você está fazendo para atingir seus propósitos? Está na hora de tirar aquela lista de sonhos da gaveta.

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